sábado, 15 de agosto de 2009

A AGONIA DE JESUS NO JARDIM DE GETSÊMANI

A SEGUNDA CENA QUE VAMOS EXAMINAR ANTES DA CONDENAÇÃO DE JESUS É SUA AGONIA NO JARDIM DE GETSÊMANI.

Imaginemos que a ceia terminou e Jesus dá instruções aos apóstolos:
- Ele pede que “permaneçam nEle, assim como os ramos permanecem na videira;

- Ele os adverte da oposição do mundo e os encoraja a testemunhar dEle, lembrando-os que o Espírito da verdade seria a testemunha principal;

- Ele ora, primeiro por si para que o Seu Pai fosse glorificado no suplício que se seguiria e, depois, pelos discípulos, para que se mantivessem na verdade, santidade, missão e unidade. Depois ora pelos que faziam parte de gerações posteriores e que creriam nele através da mensagem dos apóstolos.

A bíblia não diz, mas, é provável que depois cantaram um hino e juntos tenham deixado o cenáculo.

Vamos imaginar agora, que andaram pelas ruas da cidade no silêncio da noite... Atravessaram o vale de Cedrom, começaram a subir o monte das Oliveiras e entraram num jardim de oliveiras, com o nome “Getsêmani” (prensa de azeite).

Aquele, evidentemente, era um dos retiros favoritos de Jesus, porque João comenta que “Ele, ali estivera muitas vezes com seus discípulos”(Jo. 18:2). E ali acontece algo que nós o chamamos de “a agonia do jardim” e que revela o enorme preço da Cruz de Cristo.
Deixando a maioria dos apóstolos para trás, Jesus chama aqueles com quem Ele mais se identificava: Pedro, Tiago e João – Lhes diz que se sente “profundamente triste até a morte”, e pede-lhes que vigiem com Ele.

Então se adianta um pouco, prostra-se com o rosto em terra e ora dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres (Mateus 26:36-39).

Voltando aos apóstolos, encontra-os dormindo e os repreende... Saindo pela segunda vez, Ele ora: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade(Mt. 26:42). Novamente encontra os discípulos dormindo... Deixa-os mais uma vez e ora, pela terceira vez dizendo as mesmas palavras. Depois desse terceiro período de oração, Ele volta e os encontra dormindo novamente, pois eles não conseguiam penetrar o inconcebível mistério do seu sofrimento. Aquele era um caminho que Jesus teria de palmilhar sozinho!

A certa altura, Lucas diz que Ele estava “em agonia” e orava mais intensamente de modo que “o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra” ( Lc.22:44). Nessa oração que Jesus fazia neste momento de agonia, Ele se referia a um cálice que Ele haveria de beber...

Que cálice é esse ?

Segundo Dr. Stott, o cálice não simbolizava nem a dor física de ser açoitado e crucificado, nem a aflição mental de ser desprezado pelo seu povo... E, sim a agonia espiritual de levar os pecados do mundo... De suportar o juízo divino que esses pecados mereciam. Ou seja, “o cálice era o símbolo da ira de Deus”.

O AT. Confirma de modo vigoroso que esta compreensão do Dr. Stott, está correta porque tanto nos livros de sabedoria como nos profetas, o cálice do Senhor era o símbolo regular da ira de Deus. (Jó. 21:20). Esse texto diz que o ímpio bebia do “furor do Todo Poderoso”. Mediante Ezequiel, Yavé adverte a Jerusalém de que ela em breve teria o mesmo destino que Samaria, que fora destruída (Ezequiel 23:32-34). Não muito tempo depois, essa profecia de juízo aconteceu e então os profetas começaram a incentivar o povo com promessas de restauração.

A figura do cálice da cólera de Deus tem aparecido em todo VT e NT. (Is.51:17-22; Salmos 75:8; Je.25:15; Habacuque 2:16; Ap.14:10; 16:1; e 18:6).

Portanto, o cálice era o símbolo da ira de Deus que por amor de nós, Jesus bebeu.

Um comentário:

  1. The Blue Titanium Art Print of the World of Turf - TITONNAL
    This amazing blue titanium sculpture is crafted in a dark, beautiful style in the titanium plate flat irons shape of titanium sheet metal the does titanium set off metal detectors Yggdrasil Tree titanium exhaust tubing of life. sugarboo extra long digital titanium styler

    ResponderExcluir